quinta-feira, 16 de abril de 2009

Máquina de Shape


Na última segunda-feira acompanhei o shaper Dado, da Dado Surf Boards na missão de usinar uns shapes lá na máquina da Interaction, no RJ, inclusive a minha fish Twin, baseada no modelo Evel Keel do Joe Curren.
O que me impressionou é que a máquina é simplesmente fantástica, transita pela imaginação e se concretiza no uso prático da robótica.
Confesso que antigamente eu tinha minhas restrições quanto a uma prancha fabricada quase que de forma industrial (mesmo tendo tido várias delas). Eu disse quase.
Esse "quase" é cerca de 70% do trabalho braçal do shaper e isso a máquina faz e com maestria, como pude ver o resultado da prancha do Alexandre da Red Culley, que ficou simplesmente fantástica (quero ver ele reclamar agora rs...).
É claro que a prancha precisa do feeling do shaper e esse feeling vai estar presente no desing e no finish do shape.
Com o advento da máquina, o shaper tem muito mais tempo para se dedicar a criação, não de um, mas de vários desings cada vez mais eficientes, além de poder extender muito mais a sua vida profissional, afinal shapear cansa (pergunta pra quem shapeia há mais de 20 anos).
E o finish é dado na mão, geralmente pelopróprio shaper (ou por alguém treinado pelo próprio ou você achava que foi o Al Merrick que fez aquela sua prancha que você comprou no shopping?)
Na próxima vez que você for encomendar sua prancha, abra a sua mente não só para os novos desings mas também para as novas formas de se fazer uma prancha.
Converse com seu shaper, fale sobre o seu surf, suas deficiências e virtudes e apartir daí ele vai poder trabalhar em cima disso e criar a sua prancha mágica.
Com a máquina ele com certeza terá muito mais tempo para se dedicar à você e as suas necessidades.
Boas ondas.

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