quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Adivinha quem está de volta?

Não costumo postar com frequência diária aqui no blog, mas essa eu precisava publicar. Não é que a ASP deu uma das três vagas de wildcard de 2010 para o Neco Padaratz? É um reforço legal para o Brasil, junto com o Jadson, o Marco Polo e o Mineiro.
Na minha humilde opinião, o Neco precisa ser menos emotivo e nunca, nunca mais dizer que o ´QS é mais difícil que o CT.



De repente se o Neco dar uma mudada nas pranchas que está usando e "limpar" um pouco a sua linha sem perder a radicalidade...

Os outros beneficiados com as outras vagas são o Andy Irons, que deve ter melhorado da sua menopausa e o Luke Steadman, que pra mim não fede e nem cheira.

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Taj Burrow derrota Slater na final do Pipe Masters

"Quem disse que eu sou merrequeiro?"

Taj carregado pelo Parko e cia... Foto:Bielman

O australiano Taj Burrow venceu a décima e última etapa do Circuito Mundial, realizada em Pipeline, no Havaí. Na final, Taj superou o cara que tinha maior probabilidade vencer lá, o norte-americano e careca Kelly Slater. Até que foi um placar folgado,dando 12,83 do Taj contra apenas 7,10 pontos do Kelly.
E foi lá que, durante a etapa, o australiano Mick Fanning garantiu o título do WCT. E para completar a cervejada australiana, o seu compatriota e amigo, Joel Parkinson faturou a Tríplice Coroa Havaiana. O campeão é definido após duas etapas havaianas do WQS, divisão de acesso ao WCT, e esta etapa de Pipeline.
Será que o Parko queria se suicidar depois de perder o título para o Macaco Albino? Foto:Bielman

Mick Fanning conquistou o título durante a etapa de Pipeline com a derrota do também australiano Joel Parkinson durante a terceira fase da etapa, realizada no sábado. Ele, porém, foi eliminado na bateria seguinte por outro amigo de infância (tanto do Fanning quanto do Parko, para maiores informações assistam o filme 3 Degrees), Dean Morrison.

Mineirinho no Backdoor Foto: Oakley

Com desempenho pobre em Pipeline, o brasileiro Adriano Souza, o Mineirinho, terminou o ano na quinta colocação, garantindo presença na elite do surfe mundial em 2010. E reforçando o time de promeças que não se cumprem, Jihad Khodr e Heitor Alves vão disputar o WQS em 2010. Já Marco Polo e Jadson André conseguiram o acesso para o WCT.

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Se pendurando no bico...


Foi pensando em cada detalhe que o meu shaper Dado finalizou mais um foguete, uma 9´1 Diamond Tail.
Nós já estávamos discutindo esse desing há bastante tempo e chegamos a conclusão de que a linha perfita seria encaixada sem perder as características de um longboard clássico, mas ao mesmo tempo ágil para poder manobrar onde for preciso (desde que não assassine a linha, pois isso no longboard deve ser muito levado à sério).
Já devo ter dito em algum post antigo, que não sou absolutamente ninguém para dizer como é ou deixa de ser a forma correta de surfar, mas "matar barata" de long é um crime...
Bem o importante é que estou com a impressão de que essa prancha vai inaugurar um novo capítulo na minha vida, pois volto a competir agora em 2010 com confiaça no meu equipamento, porque eu sei que ele vai atender minhas necessidades.
A estrutura da prancha é relativamente simples, tendo um concave no bico seguindo o formato de uma colher, para dar estabilidade nos nose rides, um fundo em V-Botton Release quase que nela toda.
A rabeta Diamond serve para não quebrar a linha, mas para ter mais "pivot" e dessa forma fazer arcos em menos espaço, além de "esticar" o outline que permite mais projeção.
Em termos de outline, a rabeta ficou com 14", para trabalhar junto com a rabeta e ter uma cavada mais compacta, o meio tem 22" e não foge da linha da prancha e o bico tem 18", o que ocasiona mais estabilidade no nose.

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Esquisito no bico


Uma vez eu assistia o excelente "Longboard Fever" e um moleque (na época) me chamou a atenção. Ele tinha um estilo bem estranho, tipo "belo freak" (seja lá o que isso quer dizer). A postura extremamente ereta sem perder o equilíbrio me lembrou o Phil Edwards. O tempo passou, o cara cresceu e apareceu, no quase perfeito "Sprout" do Thomas Campbell, ele surfa e muito lá pelas bandas do Ceilão.
Observando um pouco mais sobre a figura, vi que ele e uma galera que anda com ele caminha numa vertente diferente dos rumos surfísticos ditados(!!!).

Big Al, como é chamado nas internas, faz de tudo um pouco, pinta quadros "mudernos", customiza suas roupas, faz filmes experimentalistas e conceituais, tem uma banda alucinante chamada The Japanese Motors, ressucita pranchas do tempo das cavernas e surfa e muito com todas elas.

SAANO from RVCA on Vimeo.



Para aprender com é que se diverte na marola, não deixe de assistir os imperdíveis One California Day e Sprout, como ele, é claro.
O cara quebra, mas esse cabelinho emo é meio estranho...

sábado, 28 de novembro de 2009

domingo, 25 de outubro de 2009

Underwater art


O inglês Jason de Caires Taylor nasceu em 1974 creseu entre a Europa, Ásia e Caribe. Em 1998 se graduou na Camberwell College of Arts, University of the Art London. Além da veia artística, Jason é instrutor de mergulho e defensor da vida marinha.

Em maio de 2006 ele recebeu reconhecimento internacional por criar o primeiro parque de escultura subaquática de mundo, em Granada, no Oceano Índico. Suas esculturas subaquáticas, foram criadas para criarem um recifes artificiais para que se formem colonias e habitações para a vida marinhaNão sei muito sobre o assunto, mas fico pensando se esses reefs artificiais e só vejo vantagens: vida marinha em abundância, reciclamento de certos materiais na confecção dos reefs e é claro, altas ondas.
Será que cabe um fundo artificial na Praia do Peró, em Cabo Frio?

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Idolatria minha parte 2

Mais um daqueles que eu queria ter o meu surf parecido.

Ladies and gentleman, please welcome Mr. Martin "Air" Potter.

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Meu futuro parceiro de surf....



Eu não tenho filhos (ainda...!), mas acho que vou sempre que puder levar ele para surfar desde a mais tenra idade. O surf preenche com contemplações e sentimentos. Todos os sentimentos possíveis estão lá: medo (quando vem aquela série enorme fechando sempre há uns 20 metros de onde vc está), satisfação (quando vc rema desesperado para passar a tal série e no momento decisivo vc vire o bico e dropa no crítico e....completa como um dos mais perfeito dos drops), respeito (se vc não se sente parte de toda aquela paisagem é pq tem alguma coisa errada ou com vc ou com seu surf, ou ambos), foco (quando vc conseguiu se concentar para completar uma onda que quando ela surge, parece até que tem teu nome nela). Enfim, o surf molda o caráter, pq desde cedo o surfista tem que lidar com as emoções inerentes aos seres humano e saibam todos que esse mesmo surfista vai levar para sua vida cotidiana o mesmo comportamento fora d´agua e aí talvez dê para se ter uma idéia do que vem pela frente.

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Pura arte...

Na maioria das vezes me pergunto se o surf é mesmo um esporte ou algo mais. Para mim é expressão de arte em movimento. Sinta-se a vontade para achar o que melhor lhe convier...
Biquilhas me inspiram...

sábado, 8 de agosto de 2009

Dado Surfboards


Já o conheço há um bom tempo, e apesar de nunca ter tido nenhuma prancha dele, sabia que ele produzia vários foguetes. Eu experimentei várias pranchas de amigos que só usavam Dado, entre eles Rodrigo Barbosa, Paulinho, Ricardo do Méier (R.I.P), Bruno Bubrel (que hoje em dia dá aulas de Jiu Jitsu nos EUA) e outros.

Tô muito feliz com essa fish que ele fez pra mim, apesar de ter dado só uma caída, já deu para sentir o potencial...

Aqui transcrevo um breve histórico desse Shaper que há muito tempo está consolidado como fabricante de pranchas aqui na região:

Dado iniciou seu trabalho com pranchas de surf desde seus 14 anos de idade e como shaper e designer no início dos anos 90mais precisamente em 1990.

A partir daí Dado vem desenvolvendo seus próprios designs buscando sempre um perfeccionismo na arte de shapear.

Hoje, além do acúmulo de experiência adquirida ao longo dos anos, desenvolve linhas e designs próprios com o auxílio de um programa de computador DSD - SURFCAD, usado por alguns dos melhores shapers do mundo, (Al Merrick, JC, Arakawa, etc) afim de aumentar a qualidade das pranchas. A Dado Surfboards é uma fábrica de pranchas consolidada.

Situada na cidade de Cabo Frio, Região dos Lagos, cidade esta que está entre "as melhores para a prática de surf do estado do Rio de Janeiro" afirma Victor Ribas, surfista profissional e ex-membro do WCT.

Quer mais? Clica ali no banner.

Conhece esse cara da foto? É ele mesmo, Gustavo Kuerten, em foto gentilmente cedida e publicada na Revista TAM, em recente matéria sobre o tenista.

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

5`9" Dado Surfboards Fish


No último sábado coloquei ela na água, pela primeira vez.
O Malibu tinha até umas marolas, mas nada especial, fechava um pouco no inside e o vento não dava trégua. Mas tranquilo, deu pra sentir a prancha na onda.
Tenho por hábito achar que vou lembrar pra sempre da primeira onda que eu surfei na primeira caída com uma prancha nova. Eu até me lembro por alguns dias, mas só até eu pegar uma onda melhor que anterior.
Mas com essa foi diferente, e eu tenho cada vez mais certeza de que a gente não deve se prender muito a planos. Naquele sábado, eu pretendia inaugurar a prancha surfando uma esquerda (sou goofy)e mandar "aquele" cutback redondão que até o Joel Tudor ia ficar com inveja. Porém, nada surgia pra esquerda, a não ser que fechasse ou com alguém já vindo nela. Até que pintou uma direitona e não deu tempo de pensar muito. Coloquei pra baixo como se eu e a 5´9" fossemos parceiros de muitos mares.Após o drop tranquilo, coloquei a prancha na linha da onda sem maiores dificuldades e só para sentir, fiquei naquela posição meio "soul arch" que o Derek Hynd costuma fazer (assistam o filme Litmus, do Andrew Kidman, para entender o que falo) e fiz a onda até a areia, sem curvas desnecessárias ou firulas.
Depois veio uma esquerda com quem eu flertava desde quando a ondulação apontou meio em diagonal, vindo lá de frente do Hotel Malibu para mim, que estava mais para a vala em frente ao Playguy (quem é do ramo sabe do que estou falando).
Mais um drop tranquilo, suaves passadas (regra para se surfar de fish - como se isso existisse - NUNCA SE DEVE MATAR BARATA), e aquele cutback do jeito que gosto. O curioso é que na volta do cutback, acabei acertando com uma comedida, porém existente violência. Coisa que eu achei que não daria pra fazer com força utilizando uma biquilha, mas deu.
Ainda não explorei todo o potencial da prancha e espero que demore bastante para explorar todo esse potencial, pois tenho certeza de que essa prancha tem muito a me oferecer. Muito obrigado ao meu Shaper Dado.


domingo, 2 de agosto de 2009

terça-feira, 21 de julho de 2009

Meu novo objeto de adoração


O processo está sendo longo, mas eu sabia desde o começo que não ia ser uma prancha pronta de uma hora para outra.
A história começou mais ou menos assim, eu tava assistindo o excelente filme One Day California, e aí na parte do Joe Curren, (irmão mais novo do Tom)o cara aparece com uma biquilha do Al Merrick vermelha linda. A linha desenhada por ele nas direitas de Rincon dispertaram a minha idéia de que em pleno século 21, o surf está deixando de ser padronizado e no outside o espaço está cada vez mais democratizado.
Bem, depois do tal filme, procurei pela tal prancha e acabei chegando no blog do Joe Curren. Vi a prancha e descobri que é um modelo desenvolvido por ele e pelo Al Merrick, chamado EVEL KEEL..

Já decido, parti no rastro do incansável Shaper e laboratório humano de idéias, Dado.
Apresentei a idéia para ele e começamos o trabalho.

Procuramos criar a prancha sem copiar a prancha do Joe Curren, na verdade, seriam adaptações que a fariam diferente e funcional para o nosso tipo de onda.
O fundo foi modificado, assim como o posicionamento das quilhas, houve também alteração nas larguras e demais dimensões.

Essa prancha está muito bem pensada,a pintura deve procurar seguir um modelo clássico, então escolhi pintar o fundo de prata, virando as bordas, o deck azul claro e aquele famoso raio do Gerry Lopez, em vermelho, indo para o bico.
O lance agora é esperar pela laminação, onde eu tenho certeza de que o Mariano, laminador da Original Glass vai dar aquela atenção extra.

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Museu de Surf de Cabo Frio

As vezes me pergunto qual a finalidade de um museu de Surf num determinado lugar.
Afinal, nossa tribo não é muito conhecida por curtir, pesquisar ou mesmo entender a breve história do nosso tão amado esporte.
Aqui em Cabo Frio, tem um desses museus.
Esse museu é iniciativa do surfista das antigas Telmo, longboarder por puro instinto, Telmo, que apesar de paulista, tem status de local e um bom conhecimento da história do surf.

Telmo entendeu que o resgate da nossa história é a peça fundamental para que continuemos nesse processo cíclico de evolução.
Falo isso, porque eu e o Shaper das DADOS SURFBOARDS, Dado estivemos lá para, além de nos inspirar com os conceitos antigos, medir as curvas de fundo de algumas pranchas.

Fiquei impressionado pela quantidade de raridades e com a beleza de alguns modelos como uma BAHNE single fin e diversas outras.
Além das pranchas, parafinas de diversas marcas e épocas, artefatos havaianos, quadros que retratam o nosso lifestyle, tudo bem exposto e catalogado.

O Museu de Surf de Cabo Frio está localizado na Rua Jorge Lóssio, entre o centro e a Praia do Forte, o n° eu vou ficar devendo, mas é fácil de achar.
P.S.: Obrigado ao Caio Teixeira, filho do Telmo e excelente longboarder pela paciência e boa vontade.

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Galera Local !!!!


Meio do Peró...
Tem uma galera local que manda e bem...
Na onda o surfista da área Thalyson Lopes.

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Vitrola do Surfista desorientado

Sou chato com música, aliás, sou chato com um monte de coisas, mas principalmente com música.E sendo assim poucas coisas novas me motivam a escutar, baixar e etc...
Agora, perto de acabar a primeira década do novo século, poucas coisas me chamam realmente a atenção. Tenho procurado ampliar meu ouvido com as novidades que pintam (agradeço aos podcasts da Totem e do Julio Adler). Acho que em pleno 2009 a única coisa que me faz apertar o repeat do mp3 player é GNARLS BARKLEY

quarta-feira, 27 de maio de 2009

Idolatria Minha - Parte 1

Dadá Figueiredo



Fui muito influenciado por esse cara, aliás, na minha adolescência não teve um surfista na minha área que não tenha sido...


Dadá Figueiredo era o mais radical surfista brasileiro, e de uma certa forma ainda é. Bebia, cheirava, capotava com o carro, ouvia punkrock antes dos filmes do Taylor Steele. Ele representava justamente o oposto do que caras como o Pedro Muller e o Renato Phebo eram, estes tinham postura de bons moços, certinhos, caretas, porém o Dadá era o contrário, vinha da zona norte do RJ, dirigia um fusca, ouvia Ratos de Porão, ou seja era o que eu curtia. Eu e mais um monte de gente, principalmente quem surfava no Recreio dos Bandeirantes em meados dos anos 80 até o começo dos anos 90. Essa galera sonhava com as pranchas shapeadas pelo Crivella e pelo próprio Dadá, usavam roupas da Redley (eu não, eu preferia camisas de bandas), frequentavam o recém-inaugurado Madureira Shopping (eu não ia, preferia andar de skate) e ouviam Midnight Oil (eu ouvia TSOL, Dead Kennedys e Agent Orange).
Dadá Figueiredo foi de certa forma importante na minha formação, apesar da legião de seguidores, ele era o diferente numa época que o Surf já caminhava para a massificação e uniformização. Talvez essa tenha sido a maior contribuição que o Dadá tenha deixado ao mundinho do Surf: a diferença.
Se liga no naipe do cara...

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Minha surfista favorita tem 8 anos

No último domingo, na praia, fiquei impressionado com a quantidade de crianças com suas pranchas pra lá e pra cá. Quase sempre acessorados pelos seus pais, padrastos, irmãos mais velhos e mães.
O curioso dessa história é que não é que os interesses por brinquedos estejam mudando, as pranchas, skates e outros equipamentos radicais é que estão entrando nas listas de presentes do Papai Noel.
Passei a entender isso quando minha enteada, de 8 anos, vai para a praia comigo e se eu não a deixar dar uma caída com a minha prancha, o tempo fecha. Sinto que ela fica triste e o remédio para essa tristeza é o SURF.
Na última Semana Santa, o mar esteve com um tamanho e no inside havia bastante correnteza. Condições longe das ideais para ela surfar, daí eu vi que ela ficou chateada por não poder dar a remadinha dela. A fissura foi contornada de noite, quando a levamos para andar de skate. Sim, o presente que ela nos pediu de Dia das Crianças foi um skate.
Não sei se a minha visão de "quase pai" deforma a realidade, mas acho que ela leva o maior jeito, principalmente pelo estilo mais clássico, base fechadinha, bem longboard... Inclusive, eu acho que isso vem da sensibilidade que ela tem, pois como criança que é, é capaz de enxergar as coisas com uma sabedoria infantil que de me deixa desconcertado. Até quanto ao equipamento ela tem formada a sua preferência, ela gosta da minha fish 5´8 biquilha pois não se adaptou muito com a 6´1.
O legal dessa história toda, é que ela não está perdendo a sua infância, pois brinca como se não houvesse amanhã e mantém aquela aura inocente de uma verdadeira criança. Isso, inclusive, é uma coisa que a mãe dela e eu fazemos questão de conservar: a infância.








sexta-feira, 17 de abril de 2009

Alguns dos meus brinquedos...






Sempre tive fascinação por brinquedos.



Claro que conforme a idade vem chegando, os brinquedos mudam... Por exemplo, quando eu era criança me amarrava em miniaturas do He-Man ou Comandos em Ação (se você tem mais de 30a com certeza lembra disso).



Hoje em dia meus brinquedos favoritos são meu Playstation, meu Sector 9 e uma Biquilha que o Halley Barbosa fez pra mim.

Essa prancha eu considero especial, tanto que me decidi não vendê-la de jeito nenhum.

Mas o porquê dessa prancha ser considerada um brinquedo é que pega.

Sempre tive uma relação que ia além da diversão com meus brinquedos, me deixava transportar para cenas e situações imaginárias através deles, sempre me distanciando de uma realidade comum, atingindo o impossível. E essa Prancha fez e faz justamente isso, me transporta para um lugar que as Triquilhas tradicionais não me levavam mais, na verdade eu não estava mais me divertindo tanto assim com elas e essa Biquilha faz isso, me diverte.

É uma Prancha 5´8", bem larguinha, duas quilhonas, rabeta swallow bem profunda e com uma pintura linda. Por causa da largura do bico entro com bastante facilidade nas ondas e o meio é bem largo também (cerca de 20") que ajuda numa ondinha mais cheia. A rabeta é mais estreita do que as das Biquilhas comuns, foi um toque que o Halley me deu, com a justificativa de que faria mais pivô para os turns.

Na real, quando estou com ela numa esquerdinha daquelas lá no Malibu ou Geribá, parece que estou andando de sk8, ela é soltinha e permite uns cutbacks bem redondinhos e rasgadas bem no pocket da onda.

Abra sua mente, experimente uma prancha antiga ou com um desing diferente. Tenho certeza de que seu surf vai melhorar e muito, você vai aprender a "ler" a onda sob um novo prisma.

É essa a possibilidade que nos faz diferentes do resto dos mortais.

Boas ondas.

quinta-feira, 16 de abril de 2009

Máquina de Shape


Na última segunda-feira acompanhei o shaper Dado, da Dado Surf Boards na missão de usinar uns shapes lá na máquina da Interaction, no RJ, inclusive a minha fish Twin, baseada no modelo Evel Keel do Joe Curren.
O que me impressionou é que a máquina é simplesmente fantástica, transita pela imaginação e se concretiza no uso prático da robótica.
Confesso que antigamente eu tinha minhas restrições quanto a uma prancha fabricada quase que de forma industrial (mesmo tendo tido várias delas). Eu disse quase.
Esse "quase" é cerca de 70% do trabalho braçal do shaper e isso a máquina faz e com maestria, como pude ver o resultado da prancha do Alexandre da Red Culley, que ficou simplesmente fantástica (quero ver ele reclamar agora rs...).
É claro que a prancha precisa do feeling do shaper e esse feeling vai estar presente no desing e no finish do shape.
Com o advento da máquina, o shaper tem muito mais tempo para se dedicar a criação, não de um, mas de vários desings cada vez mais eficientes, além de poder extender muito mais a sua vida profissional, afinal shapear cansa (pergunta pra quem shapeia há mais de 20 anos).
E o finish é dado na mão, geralmente pelopróprio shaper (ou por alguém treinado pelo próprio ou você achava que foi o Al Merrick que fez aquela sua prancha que você comprou no shopping?)
Na próxima vez que você for encomendar sua prancha, abra a sua mente não só para os novos desings mas também para as novas formas de se fazer uma prancha.
Converse com seu shaper, fale sobre o seu surf, suas deficiências e virtudes e apartir daí ele vai poder trabalhar em cima disso e criar a sua prancha mágica.
Com a máquina ele com certeza terá muito mais tempo para se dedicar à você e as suas necessidades.
Boas ondas.

terça-feira, 14 de abril de 2009

Altas Ondas na Semana Santa



Altas ondas na Semana Santa


Seguindo a tradição surfística, a Semana Santa trouxe altas ondas para a Região dos Lagos.
Na quinta-feira o mar começou a apresentar sinais que iria subir e os mapas de ondulação confirmavam isso.
Na sexta-feira com o vento bombando de sul, o Meio do Peró tinha umas ondas, mas nada de especial, porém no sábado ficou de gala. Parecia um mini Backdoor no pico em frente a entrada da praia. Tinha neguinho comendo ovo de Páscoa dentro dos tubos.
No domingo o mar deu uma baixada, mas ainda tinha altas ondas e com a água que se manteve quente tornava o surf mais agradável ainda.
A previsão é que o mar suba de novo, vamos ver qual pico da Região dos Lagos vai bombar...